segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

UMA CONVERSA "quase" PRÁ LÁ DE MAÇÔNICA....





UMA CONVERSA "quase" PRÁ LÁ DE MAÇÔNICA....

Um rapaz simpático, educado, de bons hábitos e bem sucedido na vida exercendo a profissão de caixeiro viajante, resolveu comemorar o seu noivado num restaurante discreto e aconchegante em uma cidade com as mesmas qualidades.
Como já havia viajado muito não foi difícil encontrar a cidade ideal.
O rapaz partiu com sua noiva e a sua mãe, em direção à cidade escolhida.
Após algumas horas de viagem, chegaram à cidade Pedra Bruta.
Hospedaram-se e em seguida o rapaz saiu à procura do restaurante ideal.
 Era cedo, a manhã estava bonita e calma, andou pelas ruas pacatas e encontrou um restaurante à beira de um Riacho: Restaurante 3 Irmãos.
O nome do estabelecimento lhe agradou.
Deu, na porta do mesmo, três pancadas.
 Em seguida uma voz respondeu-lhe às batidas:

*... Quem vem lá?
*.. Sou um cliente que deseja tratar de um jantar comemorativo. - respondeu o rapaz.

. Pois, então, entre.
O viajante entrou e um homem simpático e educado o esperava no salão.

- Bom dia ! - cumprimentou o recém chegado e perguntou:
- Sois garçom?
- Meus clientes como tal me reconhecem.

- De onde viestes?
- De uma cidade chamada São João.

- O que fazes na vida?
- Sou caixeiro viajante. Viajo a negócios e visito Lojas.

- Vens muito por aqui?
- Não muito, esta é a minha 3ª viagem..

- O que quereis?
- Um jantar para 3 pessoas em lugar reservado...

- Que tal entre aquelas colunas? É um lugar bem privativo.
- Parece-me bom.. Ficaremos entre elas.

- O que beberão na ocasião?
- Para minha mãe e noiva uma taça de bebida doce. Eu prefiro algo amargo como aperitivo.

- Pode ser whisky?
- Nacional?

- Não, escocês!
- Bem se for antigo eu aceito, mas gostaria que as mesas fossem bem ornamentadas.

- Podemos ornamentá-las com romãs, ficam bonitas e exóticas.

- E quanto às flores?
- Fique tranqüilo, fazemos arranjos com rosas e espigas de trigo.

- Pois então faça, não poupe nada, quero fartura em abundância.. Você estará aqui?
- Sim, trabalho do meio dia a meia noite.

- Bem, pela conversa o atendimento é bom. E o preço?
- O preço é justo e o atendimento é perfeito, mas qual é o seu nome?

- Salomão e o seu?
- Hiram, sou conhecido como 'Hiram dos bifes', sou bom em corte de bifes. Meus irmãos também atendem.. Um chama-se Emmanuel e o outro José, mas é conhecido por 'Zé'

- Você é desta cidade ?

- Não, também fui caixeiro viajante. Gostei tanto desta
cidade que na minha 5ª viagem resolvi ficar por aqui. E já faz 5 anos, que acabei comprando este restaurante. Olhe, meu Irmão, no começo foi difícil.
Este estabelecimento era mau visto, pois pertencia a três trapalhões chamados: Gilberto, Juberto e Juberton. Fizeram tantas trapalhadas que acabaram assassinados.

- Olhe Hiram, coloque a mesa de minha mãe separada, para haver mais privacidade.

- E o seu pai não vem?

- Não minha mãe é viúva.

-Que coincidência! Eu também sou filho de uma viúva.

- Eu há muito percebi.
- Como se chama sua mãe? Temos cortesia para ela.

- Minha mãe chama-se Acácia.

- Este nome me é conhecido, tivemos uma ótima cozinheira com este nome.

- Bem, eu já vou indo. Logo mais retornarei com elas.
Ah! Já ia me esquecendo. Qual é a especialidade da casa?

- Churrasco.

- Ótimo! É macio?
- Sim, tão macio que a carne se desprende dos ossos.

- Ah, Senhor meu Deus! Que maravilha, não posso perder!

O lugar é seguro?

- Sim, temos dois rapazes expertos que cuidam disso. E no salão temos 2 vigilantes.

- Parabéns, o seu restaurante está coberto de qualidades, salve o adorável mestre.



Sincera e Fraternalmente!


TFA.'.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá! Caí neste blog ao buscar por "caixeiro viajante", e me deparei com este texto peculiar. parece q por "inconscientemente" algo fez sentido, mas racionalmente não rsrs por gentileza, é possível q me digas o q há além das palvras?
Luz

Ma