quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A Bagagem

A Bagagem


“Um homem não é grande por aquilo que ele fez e sim por aquilo a que ele renuncia”!

O homem veio a este planeta para semear e colher. E todos os bens materiais do mundo estão colocados à sua disposição. Assim o quis o Grande Arquiteto do Universo.

Acontece que na grande maioria dos casos, a busca a esse “status”, e a luta pela riqueza e o prestígio, acabam afastando o homem de um outro desenvolvimento tão importante quanto o progresso material: o desenvolvimento espiritual, e, principalmente, a assumir responsabilidades diante das nobres e altruísticas missões que nos aguardam em prol do bem comum.

É importante, pois, que todos nós saibamos encontrar uma fórmula, que nos permita escapar desse roteiro constituído de trabalho profissional, preocupação financeira e conquista de espaços nas colunas sociais. O homem que deseja progredir em relação ao seu desenvolvimento espiritual – e principalmente o Maçom que deve desbastar a Pedra Bruta – precisa ter em conta que a bagagem para a Grande Viagem não é a mesma que se leva quando de roteiros de negócios ou turismo. É preciso que tenhamos isso em mente! Não apenas em alguns momentos de reflexão, mas em cada minuto do dia. É preciso que o homem se localize como fiel da balança, sabendo até onde deve ser conduzido pelos seus desejos mundanos, naturais, de progresso material e até onde precisa levar sua vida, construindo um destino que, ao final, venha somar em seu crescimento espiritual.

Vejamos o que pode nos acontecer num encontro mais ou menos assim:

Ao fim de um dia estafante, de um dia de rotina, o homem procurou repousar e rapidamente dormiu. Dormindo, em sonho, ele pressentiu a presença de alguém. Era um estranho personagem que, dirigindo-se a ele, disse-lhe que se preparasse, porque a qualquer momento deveria viajar.

- Arrumai a mala!... – falou o estranho.

Embora aturdido pela nova situação e mesmo confuso e sem poder raciocinar direito, como um autômato, o homem começou a juntar tudo que tinha e que poderia levar com ele. À sua frente, o estranho personagem observava de perto os gestos do importante homem de negócios. Abriu a mala com um gesto quase automático, e começou a juntar suas coisas: roupas, livros, troféus, sapatos, diplomas e tantas coisas. Silente, o estranho apenas observava. E o homem foi colocando mais coisas na mala: um álbum de fotografias – onde estavam suas lembranças queridas; retratos de antigas namoradas; cartões de visita do seu grande círculo de amizades, etc, etc. – Ah! E o talão de cheques! Como esquecê-lo? Junto com o talão, apanhou seus cartões de crédito, colocando-os no bolso interno do traje branco, junto aos seus documentos pessoais e dinheiro vivo, em moeda corrente. Por um instante, levantou os olhos e viu o estranho que continuava ao seu lado, olhando aquela cena toda. O estranho sorriu, sacudiu a cabeça e disse:

- Nesta viagem não precisas de nada disso. O supérfluo deve ficar e contigo deves conduzir apenas aquilo que é realmente importante. O homem transpareceu surpresa no olhar e falou:

- Mas como? Roupas, dinheiro, calçados, documentos, cheques, nada disso é importante? Não estou entendendo!

- Verdade – retrucou o estranho – disseste-o muito bem. Nesta viagem que farás nada disso é importante. E constatando o olhar surpreso do homem, o estranho continuou falando calma e tranqüilamente. E disse que esta é uma viagem diferente. Tão diferente que, apesar de nem saber quando seria, o homem já deveria ir se preparando desde agora. E não poderia levar coisas que não fossem realmente importantes e necessárias. Sua voz continuava tranqüilamente a esclarecer:

- Não precisaras ocultar a nudez do teu corpo. Não precisaras de livros para ler, pois nada mais poderás aprender nos livros que possuis. Os teus sapatos não terão qualquer serventia, posto que não andarás mais na terra nem pisarás mais o chão. Os teus troféus e as tuas medalhas não terão qualquer valor para onde vais. Nem tampouco diplomas te serão pedidos. As tuas fotografias nada mais significarão para ti e outras serão tuas lembranças. Deves esquecer conquistas sem finalidade, e nem todos os cheques de todos os bancos do universo comprarão sequer um banco rústico onde possas sentar. Para onde tu vais, o teu dinheiro não vale nada!

- Mas minhas roupas de alto valor? Meu “smoking”? Meu terno branco de tanto gosto? – perguntou o homem.

- Nada disso importa! – Não deves te preocupar com a brancura do teu terno, mas sim com a alvura da tua alma, a branco pureza que deve vestir o teu espírito...

Nesta altura do diálogo, o homem sentiu-se envolver por uma aura de luz dourada que chegava até eles, sem que se pudesse perceber de onde. Então, sem entender bem porquê, o homem começou a tirar toda aquelas coisas da mala, que logo ficou vazia.

- Para que a mala? – pensou ele, perguntando em seguida – Apesar de teres dito para arrumar a mala, ei-la vazia, sem razão de ser e sem finalidade. Que querias dizer quando ordenaste que eu arrumasse a mala?

- Quando te mandei arrumar a mala, não me entendeste! Eu me referia a que reuniste tudo de puro e de bom que teus sentimentos abrigam na bagagem do teu espírito, no recesso do teu coração. Eu pedia que reunisse num somatório, todos os gestos de amor que praticaste até aqui; toda a palavra de perdão que proferiste; todo o amor fraterno que ofereceste aos teus Irmãos; toda a fome que ajudaste a mitigar, a sede que saciaste, o corpo de alguém que agasalhaste; toda a palavra que proferiste para educar, ensinar, guiar, esclarecer e proteger. Esta, apenas esta, é a bagagem que deves reunir. Esta mala que está ao teu lado, não tem qualquer serventia a não ser aqui. A outra, a mala que te mandei arrumar, é a mala do coração e da mente.

No faiscar de um instante, num relance, o homem compreendeu que a viagem que deveria fazer seria para além do mundo material. Galgaria os céus, ou quem sabe, desceria aos infernos. Subiria á culminância das estrelas, num encontro fatal com os anjos portadores da balança da Lei e, depois, quem sabe onde iria parar. No recesso da Casa do Pai ou nas profundezas abismais das trevas e do medo.

- Então, a minha viagem é agora – falou. O suor deslizava pela sua testa e se precipitava no abismo de suas faces. Sua voz estava rouca. A garganta estava seca. E o homem fez um esforço e disse:

- Vou morrer?



O estranho sorriu e respondeu tranqüilizando o homem.

- Não! A tua viagem não é agora. Mas poderá ser no próximo minuto, dentro de alguns dias, talvez semanas, quem sabe dentro de muitos anos, ainda. Mas ouve o meu conselho: não deixa para arrumar tua bagagem no minuto anterior à partida. Não! Deves cuidar dos teus bens (se é que possui algum) agora. Prepara-te com antecedência. Mesmo porque não poderás saber quando chegará o momento do céu se abrir e as trombetas dos anjos anunciarem que a tua viagem está começando. Que não sejas pego de surpresa. Que não viajes despido e sem nada. Porque se assim o fizeres, certamente terás que retornar para recuperar o que perdeste e para construir o que não edificaste. E o que é bem pior, voltarás para trocar teus valores e, então sim, encontrareis o teu tesouro. Cuida-te, pois! Construir na matéria a finalidade maior da vida terrena, esquecendo que acima de tudo isto existe a essência Maior, que conduz à morada espiritual na Casa do Pai, é um trágico e amargo engano que a maioria dos homens comete. Pára e medita. Traça um paralelo entre a vida do homem espiritual em seu manancial de verdadeira Luz e Sabedoria. Se as trombetas tocassem agora e os anjos chamassem teu nome, terias pronta a bagagem para a grande viagem?

Ir.'. Valdemar Sansão
Bibliografia:
Coletado no trabalho: “O Estranho” do Ir.'. Tibiriçá Freitas (A TROLHA Mar-Abril/90)
fonte:
publicado no site da GLESP - Grande Loja do Estado de São Paulo

A Maçonaria existe para servir os homens e para transmitir o facho de conhecimento coletado e secreto, de uma outra geração de iniciados!


Fraternalmente!


TFA.'.



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Você aceita a si mesmo.

 
 
 
 
Se você aceita a si mesmo, esse é o começo da aceitação de tudo.
Se rejeita a si mesmo, você está basicamente rejeitando o universo;
se rejeita a si mesmo, você está rejeitando a vida.
Se aceita a si mesmo, você aceitou a vida; 
então, não há mais nada a fazer além de sentir prazer, celebrar.
Não há do que se queixar, não há ressentimentos; você se sente grato.
Então, a vida é boa e a morte é boa;
então, a alegria é boa e a tristeza é boa;
então, estar com a pessoa amada é bom e estar sozinho é bom.
Então, tudo o que acontece é bom, porque acontece a partir do todo.
Portanto, eu gostaria de lhe dizer:
aceite a si mesmo como você é. 
 
E essa é a coisa mais difícil do mundo, porque vai contra o seu treinamento, a sua educação, a sua cultura.
Desde o início da vida lhe disseram como você deveria ser.
Ninguém nunca lhe disse que você é bom assim como é;
eles sempre puseram programas na sua mente.
Você foi programado pelos pais, pelos padres, pelos políticos, pelos professores você foi programado para apenas uma coisa:
simplesmente continuar se aprimorando.
Aonde quer que você vá, vai correndo atrás de alguma coisa.
Você nunca descansa.
Trabalha até a morte.
Não espere pelo amanhã, pois ele nunca vem.
 
Viva o dia de hoje!.
 
Do contrário, tudo perde a graça, torna-se melancólico e sem brilho.
Aceite a si mesmo, ame a si mesmo;
você é uma criação de Deus.
A assinatura de Deus está em você e você é especial, único.
Ninguém mais nunca foi como você e ninguém mais jamais será como você é simplesmente único, incomparável.
 
Aceite isso, ame isso, celebre isso na própria celebração você vai começar a ver a singularidade dos outros, a incomparável beleza dos outros.
O amor só é possívelquando existe uma profunda aceitação de si mesmo, do outro, do mundo.
A aceitação cria um ambiente em que o amor prospera o solo em que o amor viceja.
 
 
 
Fraternalmente!
 
TFA.'.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Dia Nacional do Demolay



Lei Federal nº 12.208 de 19/01/2010 institui o Dia do DeMolay.
O Dia 19 de Janeiro de 2010 entrou para história da Ordem DeMolay Nacional.

Nesta data tão significante, nosso Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva
sancionou o DIA DO DEMOLAY a ser comemorado no dia 18 de março.



Parabéns a toda nação DeMolay brasileira por esta conquista!

Abaixo segue o texto da Lei.

- - -

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 12.208, DE 19 DE JANEIRO DE 2010.
Institui o Dia do DeMolay.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  Fica instituído o Dia do DeMolay, a ser comemorado, anualmente, no dia 18 de março.
Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 19 de janeiro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Ranufo Alfredo Manevy de Pereira Mendes
Este texto não substitui o publicado no DOU de 20.1.2010


Fonte: Supremo Conselho da Ordem Demolay para o Brasil 


Fraternalmente!

TFA.'.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O bode e a Maçonaria




Dentro da nossa organização, muitos desconhecem o nosso apelido de bode.
 A origem desta denominação data do ano de 1808.
Porém, para saber do seu significado temos necessidade de voltarmos no tempo.
 Por volta do III ano d.C. vários Apóstolos saíram para o mundo a fim de divulgar o cristianismo.
Alguns foram para o lado judaico da Palestina.
E lá, curiosamente, notaram que era comum ver um judeu falando ao ouvido de um bode, animal muito comum naquela região.
 Procurando saber o porquê daquele monologo foi difícil obter resposta.
Ninguém dava informação, com isso aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos, em relação aquele fato.
Até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um Rabino de uma aldeia, foi informado que aquele ritual era usado para expiação dos erros.
Fazia parte da cultura daquele povo, contar alguém da sua confiança, quando cometia, mesmo escondido, as suas faltas, ficaria mais aliviado junto a sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema.´


Mas por que bode?
 Quis saber Paulo.
É por­que o bode é seu confidente.
Como o bode nado fala, o confesso fica ainda mais seguro de que seus segredos serão mantidos, respondeu-lhe o Rabino.
 A Igreja, trinta e seis anos mais tarde, introduziu, no seu ritual, o confessionário, juntamente com o voto de silêncio por parte do padre confessor - nesse ponto a história não conta se foi o Apóstolo que levou a idéia aos seus superiores da Igreja, o certo é que ela faz bem à humanidade, aliado ao voto de silêncio, o povo passou a contar as suas faltas.

Voltemos em 1808, na França de Bonaparte, que após o golpe dos 18 Brumários, se apresentava como novo líder político daquele país.
 A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou a perseguir todas as instituições que não governo ou a Igreja.
 Assim a Maçonaria que era um fator pensante, teve seus direitos suspensos e seus Templos fechados; proibida de se reunir.
Porém, irmãos de fibra na clandestinidade, se reuniram, tentando modificar a situação do país.
 Neste período, vários Maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições.
Porém, ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os Maçons.
 Chegando a ponto de um dos inquisidores dizer a seguinte frase a seu superior: - “Senhor este pessoal (Maçons) parece BODE, por mais que eu flagele não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra”.
 Assim, a partir desta frase, todos os Maçons tinham, para os inquisidores, esta denominação: “BODE” - aquele que não fala, sabe guardar segredo.


IR.'. JOSÉ CASTELLANI
 
 
Fraternamente!
 
 
TFA.'.

UMA CONVERSA "quase" PRÁ LÁ DE MAÇÔNICA....





UMA CONVERSA "quase" PRÁ LÁ DE MAÇÔNICA....

Um rapaz simpático, educado, de bons hábitos e bem sucedido na vida exercendo a profissão de caixeiro viajante, resolveu comemorar o seu noivado num restaurante discreto e aconchegante em uma cidade com as mesmas qualidades.
Como já havia viajado muito não foi difícil encontrar a cidade ideal.
O rapaz partiu com sua noiva e a sua mãe, em direção à cidade escolhida.
Após algumas horas de viagem, chegaram à cidade Pedra Bruta.
Hospedaram-se e em seguida o rapaz saiu à procura do restaurante ideal.
 Era cedo, a manhã estava bonita e calma, andou pelas ruas pacatas e encontrou um restaurante à beira de um Riacho: Restaurante 3 Irmãos.
O nome do estabelecimento lhe agradou.
Deu, na porta do mesmo, três pancadas.
 Em seguida uma voz respondeu-lhe às batidas:

*... Quem vem lá?
*.. Sou um cliente que deseja tratar de um jantar comemorativo. - respondeu o rapaz.

. Pois, então, entre.
O viajante entrou e um homem simpático e educado o esperava no salão.

- Bom dia ! - cumprimentou o recém chegado e perguntou:
- Sois garçom?
- Meus clientes como tal me reconhecem.

- De onde viestes?
- De uma cidade chamada São João.

- O que fazes na vida?
- Sou caixeiro viajante. Viajo a negócios e visito Lojas.

- Vens muito por aqui?
- Não muito, esta é a minha 3ª viagem..

- O que quereis?
- Um jantar para 3 pessoas em lugar reservado...

- Que tal entre aquelas colunas? É um lugar bem privativo.
- Parece-me bom.. Ficaremos entre elas.

- O que beberão na ocasião?
- Para minha mãe e noiva uma taça de bebida doce. Eu prefiro algo amargo como aperitivo.

- Pode ser whisky?
- Nacional?

- Não, escocês!
- Bem se for antigo eu aceito, mas gostaria que as mesas fossem bem ornamentadas.

- Podemos ornamentá-las com romãs, ficam bonitas e exóticas.

- E quanto às flores?
- Fique tranqüilo, fazemos arranjos com rosas e espigas de trigo.

- Pois então faça, não poupe nada, quero fartura em abundância.. Você estará aqui?
- Sim, trabalho do meio dia a meia noite.

- Bem, pela conversa o atendimento é bom. E o preço?
- O preço é justo e o atendimento é perfeito, mas qual é o seu nome?

- Salomão e o seu?
- Hiram, sou conhecido como 'Hiram dos bifes', sou bom em corte de bifes. Meus irmãos também atendem.. Um chama-se Emmanuel e o outro José, mas é conhecido por 'Zé'

- Você é desta cidade ?

- Não, também fui caixeiro viajante. Gostei tanto desta
cidade que na minha 5ª viagem resolvi ficar por aqui. E já faz 5 anos, que acabei comprando este restaurante. Olhe, meu Irmão, no começo foi difícil.
Este estabelecimento era mau visto, pois pertencia a três trapalhões chamados: Gilberto, Juberto e Juberton. Fizeram tantas trapalhadas que acabaram assassinados.

- Olhe Hiram, coloque a mesa de minha mãe separada, para haver mais privacidade.

- E o seu pai não vem?

- Não minha mãe é viúva.

-Que coincidência! Eu também sou filho de uma viúva.

- Eu há muito percebi.
- Como se chama sua mãe? Temos cortesia para ela.

- Minha mãe chama-se Acácia.

- Este nome me é conhecido, tivemos uma ótima cozinheira com este nome.

- Bem, eu já vou indo. Logo mais retornarei com elas.
Ah! Já ia me esquecendo. Qual é a especialidade da casa?

- Churrasco.

- Ótimo! É macio?
- Sim, tão macio que a carne se desprende dos ossos.

- Ah, Senhor meu Deus! Que maravilha, não posso perder!

O lugar é seguro?

- Sim, temos dois rapazes expertos que cuidam disso. E no salão temos 2 vigilantes.

- Parabéns, o seu restaurante está coberto de qualidades, salve o adorável mestre.



Sincera e Fraternalmente!


TFA.'.